Vereadores e um grupo de acadêmicos de Aquidauana que utilizam o transporte universitário, denominado “Brancão, ” para estudar em Campo Grande, se reuniram na manhã desta segunda-feira (22/09) na Sala da Presidência, para discutir pela terceira e última vez o projeto de lei do Executivo, que autoriza à Câmara Municipal a repassar recursos no valor de R$ 120 mil aos estudantes, porém, divididos em parcelas iguais e retroativo ao mês de agosto.
Na tarde de terça-feira (16), eles se reuniram com o prefeito José Henrique Trindade (PDT) e depois de muita discussão fecharam, por meio de consenso, a proposta de se repassar os recursos à todos os alunos, porém, obedecendo o princípio da proporcionalidade do número de estudantes por empresa, como vem sendo adotado pela Prefeitura de Anastácio.
No entanto, na quinta-feira (18) membros da diretoria de uma das associações, que contrata o serviço do transporte universitário, teriam recuado do acordo com a intenção de ingressar com um mandado de segurança para manter em vigência o processo licitatório, vencido por uma das concorrentes, mas com algumas irregularidades constatadas, conforme pontuou os vereadores.
Todavia, na reunião ocorrida nesta manhã de segunda-feira (22), os parlamentares chamaram para si a responsabilidade de administrar o projeto em conjunto com o executivo, mas com o aval da maioria dos acadêmicos, que aprovou a proposta da Casa de ratear o recurso proporcionalmente ao número de alunos por cada empresa.
Com essa decisão tomada na reunião, a meta dos vereadores, que deverão se reunir com o prefeito ainda essa semana, é convencê-lo a anular o processo licitatório – que segundo eles existem várias ilegalidades – e elaborar um novo projeto estabelecendo a divisão de recursos entre as duas associações, porém, de modo a beneficiar todos os alunos e não somente uma parcela dos universitários.
Contudo, quem vai “bater o martelo”, ou seja, decidir, será o prefeito “Zé Henrique”, que poderá ou não aceitar a proposta, porém, no caso de o chefe do Executivo manter o projeto, que tramita nas Comissões Permanentes da Casa, a maioria dos parlamentares já sinalizou com a ampla possibilidade de votar contra, visto que, ele atende em parte os acadêmicos de Aquidauana que estudam na Capital e não totalmente como querem.