Neves solicita ampliação de medicamentos básicos na unidade de saúde de Cipolândia

23/02/2023 - Por: ASCOM - Visitas: 1384

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A ampliação na quantidade de medicamentos básicos no estoque mínimo mantido no posto de saúde distrito de Cipolândia, município de Aquidauana, foi solicitado pelo vereador Valter Neves (PSD) à secretária municipal de Saúde, Patrícia Panachuki, com cópia ao prefeito Odilon Ribeiro (PSDB) por meio de Indicação apresentada em plenário.

Conforme justificativa do parlamentar, a população local tem reivindicado o aumento de medicamentos básicos naquela unidade de saúde onde as consultas são realizadas duas vezes na semana, porém, a insuficiência de medicamentos para dor, febre, assim como, antibióticos, anti-inflamatórios e outros têm dificultado o tratamento urgente de alguns sintomas.

“Temos conhecimento que os medicamentos de uso contínuo para diabetes e hipertensão são disponibilizados para os pacientes, no entanto, outros medicamentos quando procurados estão em falta, o que deixa a população sem medicação imediata”, alerta.

Segundo revela o vereador, o distrito, distante 67Km do município, não possui farmácia comercial, cuja população precisa se locomover por rodovia não pavimentada para ter acesso aos medicamentos. “Alguns possuem veículos, outros necessitam de carona”, resume.

De acordo com Valter Neves, houve relato que uma família necessitou aguardar dois dias por antibiótico para socorrer uma criança na fazenda.

“A mãe foi até a unidade de saúde consultar o filho e não teve como dar de imediato o medicamento, em razão da falta do mesmo”, conta.

Neves entende que o aumento de medicamentos básicos no distrito será de grande importância, pois, além de atender a população estimada em  814 moradores, ou seja,  437 moradores (53,70%) na sede do distrito, também atenderá os 377 moradores (46,30%) na área rural, ou seja, fazendas e assentamentos  rurais Indaiás I, II, III e IV. (IBGE, 2010).

Portanto, ele aguarda  o atendimento a essa proposta por entender que esses medicamentos básicos precisam estar disponíveis à população em geral, muito mais aos que residem distantes do município.

“Essa situação  tem gerado preocupação e apreensão quanto ao socorro dos pacientes mais vulneráveis como idosos e crianças”,finaliza.