Meireles: projeto que proíbe a comercialização do cachimbo narguilé aos menores de 18 anos é aprovado pela Casa de Leis

07/10/2019 - Por: ASCOM - Visitas: 6930

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Foi aprovado em dois turnos de discussão e votação, o projeto de lei de autoria do vereador Anderson Meireles (PSB), que dispõe sobre o uso, distância de locais públicos e a proibição da comercialização do cachimbo de água egípcio conhecido como narguilé aos menores de dezoito anos de idade, no município.

Conforme justificativa do parlamentar, esse projeto propõe a proibição ao uso em local público e a venda do cachimbo conhecido como narguilé, aos menores de 18 anos, com o objetivo para não estimular os jovens ao uso do fumo, que tantos males causam à saúde das pessoas, principalmente dos adolescentes. 

Segundo ele, o tradicional cachimbo narguilé, com fumo aromático ou não, tornou-se uma febre entre os jovens brasileiros e está cada vez mais presente em festas, bares e outros ambientes fechados.

“Sabe-se que uma hora fumando narguilé equivale ao consumo de 100 cigarros comuns. O consumo lento e a diluição possibilitam que maiores quantidades de nicotina sejam absorvidas sem causar náuseas e tonturas que a inalação rápida provoca quando se fuma cigarros”, conta. 

Outro risco, acrescenta Meireles, é quanto à fumaça, que tanto pode ser tragada ou não. É importante deixar claro que mesmo quando a fumaça não é tragada, a mucosa da boca absorve diretamente a nicotina.

Ainda segundo o vereador, o narguilé é composto de um fornilho, uma mangueira e um recipiente contendo água perfumada ou não, pelo qual passa a fumaça antes de chegar à boca. No fornilho, uma peça de cerâmica, coloca-se o tabaco, e, por cima deste, o carvão em brasas.

“O narguilé tem origem no Oriente. No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus”, finaliza.

O projeto segue para o  Executivo a fim de ser analisado, sancionado ou vetado pelo prefeito Odilon Ribeiro (PSDB), de acordo com a legislação municipal.