Foi aprovado em dois turnos de discussão e votação, o projeto de lei de autoria do vereador Anderson Meireles (PSB), que dispõe sobre o uso, distância de locais públicos e a proibição da comercialização do cachimbo de água egípcio conhecido como narguilé aos menores de dezoito anos de idade, no município.
Conforme justificativa do parlamentar, esse projeto propõe a proibição ao uso em local público e a venda do cachimbo conhecido como narguilé, aos menores de 18 anos, com o objetivo para não estimular os jovens ao uso do fumo, que tantos males causam à saúde das pessoas, principalmente dos adolescentes.
Segundo ele, o tradicional cachimbo narguilé, com fumo aromático ou não, tornou-se uma febre entre os jovens brasileiros e está cada vez mais presente em festas, bares e outros ambientes fechados.
“Sabe-se que uma hora fumando narguilé equivale ao consumo de 100 cigarros comuns. O consumo lento e a diluição possibilitam que maiores quantidades de nicotina sejam absorvidas sem causar náuseas e tonturas que a inalação rápida provoca quando se fuma cigarros”, conta.
Outro risco, acrescenta Meireles, é quanto à fumaça, que tanto pode ser tragada ou não. É importante deixar claro que mesmo quando a fumaça não é tragada, a mucosa da boca absorve diretamente a nicotina.
Ainda segundo o vereador, o narguilé é composto de um fornilho, uma mangueira e um recipiente contendo água perfumada ou não, pelo qual passa a fumaça antes de chegar à boca. No fornilho, uma peça de cerâmica, coloca-se o tabaco, e, por cima deste, o carvão em brasas.
“O narguilé tem origem no Oriente. No Brasil, o narguilé foi trazido por alguns imigrantes europeus”, finaliza.
O projeto segue para o Executivo a fim de ser analisado, sancionado ou vetado pelo prefeito Odilon Ribeiro (PSDB), de acordo com a legislação municipal.