Wezer classifica a diretora do Hospital Regional de “pedante ”

20/11/2013 - Por: ASCOM - Iramar Ferreira - MTB.804/MS - Visitas: 2403

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Por causa da frieza e do temperamento rude, a diretora do Hospital  Regional, Irene Franco Ferreira, que está à frente da diretoria do Hospital Regional,  recebeu duras críticas do vereador Wezer Lucarelli (PROS) na Sessão Ordinária da última terça-feira (19).

Classificada pelo parlamentar de"pedante”, a diretora foi repreendida  por ele em razão do seu comportamento desrespeitoso com o gerente municipal de Saúde e Saneamento, vereador licenciado Anderson Meireles (PT do B), que requisitou dela por ofício a escala de médicos de plantão.

Segundo Wezer,  Irene teria respondido que não devia obrigação ao secretário (gerente), mas ao prefeito José Henrique Trindade (PDT), interventor do HR. No entanto, o vereador, em defesa do gerente, disse que os recursos do Fundo Municipal de Saúde são geridos por ele.

“Quem assina os cheques e repassa o dinheiro é o secretário”, afirmou Wezer, que entende que escala médica não se trata de questão administrativa, mas de saúde pública.

Por conta dessa postura da diretora, o parlamentar sugeriu ao prefeito a saída dela o mais rápido possível  e pediu para  colocar gente competente, que possa respeitar a autoridade de um secretário.

“Quem não  respeita a autoridade de um secretário tem que ficar de fora. O prefeito será cobrado em relação à resposta dessa inconsequente (a diretora)”, disparou.

Denúncias

O vereador Anderson Meireles, antes de se licenciar da Câmara Municipal para assumir a Gerência Municipal de Saúde, presidiu a Comissão Permanente de Saúde daquela Casa de Leis e à época recebeu inúmeras reclamações da comunidade aquidauanense sobre  o atendimento médico e administrativo do Hospital Regional.

Houve, por exemplo, acusação  de possível omissão de socorro cometida pela diretora ao paciente, conhecido apenas pelo prenome de Artêmio, que morreu no hospital  por ela ter supostamente recusado a  adquirir medicação de alto custo.

Ela teria justificado  à época  aos integrantes da Comissão, vereadores Anderson Meireles e Mauro do Atlântico, que o medicamento receitado pelo médico ao paciente daria para custear o tratamento de 10 pacientes, ou seja, a aplicação de dieta parenteral (feita por outra via que não a digestiva) em razão de complicações cirúrgicas causadas ao paciente.

Como a recomendação médica  não foi cumprida pela diretora, possivelmente o paciente tenha falecido pela  ausência da medicação. Essa denúncia ainda se encontra em fase de investigação no Ministério Público Estadual e foi formalizada por essa  comissão.