Paulo Reis manifesta pesar à família de Manoel de Barros e “Nineto”

21 de novembro de 2014

O falecimento do poeta Manoel de Barros, de 97 anos,  ocorrido no dia 13 de novembro de 2014, foi lembrado pelo vereador Paulo Reis (PMDB) por meio da Moção de pesar de nº 035/2014 apresentada na sessão da última terça-feira (18/11/2014).

Conforme descreveu o parlamentar,  Manoel Wenceslau Leite de Barros, advogado e fazendeiro, nasceu em Cuiabá, no Beco da Marinha, às margens do rio que leva o nome da Capital, em 1916.

Ele publicou seu primeiro livro, “Poemas concebidos sem pecado”, em 1937. Seu último volume, “Escritos em verbal de ave”, saiu em 2011.

Em novembro do ano passado, a editora Leya lancou a obra completa do poeta, com o título de “ A biblioteca de Manoel de Barros”, São ao todo 18 volumes.  A edição especial incluiu um poema até então inédito, “ A turma” (2013),  o último escrito pelo autor. A coleção também trazia os cinco livros infantis feitos pelo poeta.

No início de novembro, o site “Publish News”, que cobre o mercado editorial brasileiro, informou que a obra de Manoel de Barros foi contratada pela Alfaguara, selo da editora Objetiva. De acordo com o site, a editora planeja lançar os primeiros títulos no segundo semestre de 2015.

Em 1998, levou o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra. Ao longo da carreira de sete décadas, ganhou o Prêmio Jabuti duas vezes, em 1990 e 2002, com as obras O guardador de águas (1989) e O fazedor de amanhecer (2001). Em 2000, foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.

Em 2008, foi tema de documentário Só dez cento por cento é mentira, de Pedro Cezar.

“A Câmara Municipal, associada às manifestações do povo sul-mato-grossense  pela perda irreparável desse grande poeta brasileiro, externa à família enlutada seu  profundo pesar”, concluiu.

Nineto
Outra Moção de pesar de nº 036/2014, o parlamentar manifestou condolências  à família do senhor José Moreira pelo seu falecimento ocorrido no dia 14 de novembro de 2014, em Aquidauana.

Segundo o parlamentar, José Moreira,  86, conhecido como “Nineto”, era açougueiro mas antigo da cidade e deixa filhos, netos, bisnetos, tataranetos e muitos amigos.

Irmanado ao sentimento de dor e tristeza pela perda desse ente querido, o parlamentar , em nome dos demais pares da Casa, deseja que Deus possa confortar à família enluta nesse momento de profundo pesar.