A presidente da Câmara Municipal, vereadora Luzia Eliete da Cunha (PT), homenageou, com uma Moção de Congratulações, a delegada titular da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), Drª Maria do Carmo Rodrigues, pela data comemorativa ao “Dia da Mulher” (08/03).
Conforme destacou a vereadora na MC, o dia 8 de março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. Em 1857 em homenagem às operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque foi deflagrado um movimento de greve para reivindicar melhores condições de trabalho.
A manifestação foi reprimida com violência e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, depois incendiada causando a morte de 130 tecelãs. Esse fatídico episódio, conforme descreve a vereadora no documento, deflagrou com mais intensidade no Brasil e no mundo com a organização e mobilização das mulheres e dos movimentos sociais em defesa dos direitos da mulher.
Ao longo da história as mulheres já avançaram em suas lutas, porém, ainda há muito a ser conquistado, todavia, em se tratando de seus direitos de igualdade, hoje, mulheres constituem 30% dos chefes de família, no entanto, ganham em média apenas 65% do valor dos salários dos homens.
A situação das mulheres negras, acrescenta, é ainda mais grave, pois chegam a receber salários que representam a metade do valor recebido pelas mulheres brancas. Além dessas condições a que estão submetidas, muitas mulheres enfrentam a dupla jornada de trabalho, porquanto assumem, além do emprego fora de casa, a responsabilidade integral pelas tarefas domésticas e o cuidado com os filhos.
De acordo com estatísticas apresentadas ocorrem 4 milhões de abortos por ano, dos quais 10% das mulheres que o fazem, morrem em conseqüência das precárias condições nas quais os mesmos são realizados. A cada 4 minutos uma mulher é vitima de algum tipo de agressão em distintas classes sociais.
Segundo ela, são fatos como esses que fazem desse dia, um dia de luta, para que a diferença biológica que distingue um homem de uma mulher não seja justificativa para a intolerância, a opressão, a desigualdade de direitos e diferentes formas de violência a que as mulheres são submetidas.
“Deixo registrado os nossos cumprimentos e agradecimentos a todas as mulheres, em especial às mulheres aquidauanenses da cidade, das aldeias, dos distritos, dos assentamentos, da área rural e toda região pantaneira, que no seu dia-a-dia cultivam a fé e a esperança; fazem a vida acontecer e constroem importantes e crescentes conquistas na ocupação de espaços e na garantia de direitos de homens e mulheres”, finaliza o documento.