As denúncias apontadas pelos vereadores da Câmara Municipal de Aquidauana relacionadas ao mau atendimento do corpo clinico e administrativo do Hospital Regional “Estácio Muniz” têm sido alvo de duras criticas nas sessões ordinárias, que se realizam às terças-feiras, a partir das 19h.
A maioria delas são encaminhadas diretamente aos membros da Comissão de Saúde da Casa de Leis pelos próprios pacientes ou familiares aos vereadores Anderson Meireles (PT do B), presidente; Paulo Reis (PMDB), relator; e Mauro do Atlântico (PT).
Dentre as acusações elencadas envolvem a suposta negligência cometida pelo hospital com o paciente Emerson Pereira (Sabiá), que teve o pé amputado, ao caso do senhor Artêmio, que morreu no próprio leitor hospitalar vítima, também, de possível omissão causada pela diretora administrativa, Irene Franco, entre outras em fase de apuração.
Conforme declarou o vereador Anderson, a diretora teria se recusado adquirir uma medicação de alto custo com a justificativa que daria para custear o tratamento de 10 pacientes a atender o paciente Artêmio, cujo médico que o atendera havia receitado uma dieta parenteral (feita por outra via que não a digestiva) em razão de complicações cirúrgicas, que teria provocado o óbito.
Além desses casos, que estão sob rigorosa fiscalização por parte da comissão, o vereador Mauro do Atlântico (PT), na Sessão Ordinária da última terça-feira (18), trouxe à tona mais uma vez, em plenário, possível descaso cometido pelo hospital com um paciente, que fraturou duas vértebras e encontrou dificuldades para ser atendimento por ortopedista de plantão.
Segundo explicou o vereador, que foi acionado por familiares, o ortopedista plantonista estaria em Bela Vista, o que lhe suscitou dúvidas em relação ao plantão à distância por acreditar que só pode ser cumprido no âmbito do município.
No entanto, a família, conforme revelou o parlamentar, tinha recursos e pagou por uma consulta particular ao Dr. Flávio Arima, que foi chamado para atendê-lo.
“Estamos trabalhando para que os descasos não sejam repetitivos dentro do hospital. Como membro da Comissão de Saúde tenho visto que a maioria dos serviços precisa ser melhorado, principalmente em relação ao atendimento emergencial no Pronto Socorro “, comentou.
Ele, entretanto, disse que não quer denegrir a imagem dos profissionais da área médica, porém, ele afirma que não a como fechar os olhos para questões importante da saúde pública, que requerem medidas legais cabíveis.