Conselho Tutelar busca apoio da Câmara para superar dificuldades

8 de agosto de 2013

Conselheiros Tutelares de Aquidauana estiveram reunidos  com os vereadores, na manhã da última terça-feira (06), no gabinete da Presidência da Câmara Municipal, vereadora Luzia Cunha (PT),  para  pedir  apoio da Casa  a fim de superar  as dificuldades encontradas  pelo órgão em relação ao seu  funcionamento  e estrutura de atendimento  à população de Aquidauana.

Do  ponto de vista  administrativo, nos dias atuais, o Conselho está atuando com  quatro conselheiros, porém, antes o número era de cinco. Todavia, dos quatro  membros do Conselho dois suplentes foram convocados para suprir as vagas dos titulares, que se encontram  de licença médica há mais de quatro meses.

Os suplentes, entretanto, estão com os vencimentos atrasados , conforme informaram os próprios conselheiros presentes à reunião. Além disso, acrescentaram,  não há mais suplentes no quatro  por conta de afastamento  ou renúncia ao cargo motivado pela baixa remuneração paga pelo município.

Outro problema  enfrentado pelos conselheiros refere-se à estrutura física, ou seja, o órgão não dispõe de um imóvel próprio e adequado para  atendimento à população,  que ocorre atualmente  num prédio alugado financiado  pelo  município, no bairro Alto.

Participaram da reunião, os vereadores, Brites, Luzia, Paulo Reis, Dufles, Moacir, Anderson, Valter Neves, Mauro e Wezer.

Mudanças

Foi publicada no Diário Oficial da União, a Lei nº 12.696/2012, que dispõe sobre mudanças nos Conselhos Tutelares em todo o país. A norma garante ainda direitos aos membros do órgão.

Por exemplo, pela nova lei, os mandatos passam a ser de quatro anos e o processo de escolha dos membros será unificado, sendo realizado no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente  ao da eleição presidencial.  Dentre os benefícios, estão cobertura  previdenciária, férias  remuneradas, licença maternidade e paternidade e gratificação natalina.

Portanto, caberá ao município adequar-se  as mudanças previstas na nova lei e que altera artigos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) vigente  no país.