Anderson Meireles (presidente) – PT do B |
Paulo Reis (relator) – PMDB |
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Aquidauana, formada pelos vereadores Anderson Meireles (presidente) e Paulo Reis (relator), na manhã de sexta-feira (15), foi buscar esclarecimentos preliminares com a direção administrativa do Hospital Regional acerca das denúncias apontadas pelo jornal Notícias do Estado e confirmadas pelo paciente Emerson Pereira, mais conhecido como “Sabiá, de que o médico ortopedista Nei Pires Borges omitiu socorro à vitima após ter sido internado no Pronto Socorro, sábado (02), com o dedo esquerdo quebrado causado por um acidente de trânsito na cidade.
Porém, em contato com o médico, que se encontrava de plantão naquela data, ele se defendeu das acusações e revelou à comissão de que todos os procedimentos médicos foram adotados, como por exemplo, assepsia do ferimento, curativo, associado a medicação do paciente.
O Drº Nei revelou, ainda, que o ferimento não se tratava de simples escoriações (como o mesmo jornal publicou na edição do dia 15, sexta-feira, com fotos) e que devido a gravidade da lesão seria iminente a amputação da perna, como ele informou ao paciente.
Contudo, o médico preferiu encaminhá-lo a Campo Grande por entender a necessidade de ser melhor avaliado por outros especialistas, por exemplo, um médico vascular – que, segundo ele, não há em Aquidauana. Mas, em virtude da demora e do estado lastimável da perna (com a pele se deteriorando) não houve como evitar a amputação como atestou também outro profissional da Capital.
Nei conta que, antes, enfrentou uma maratona de dificuldades para removê-lo para a Santa Casa em razão da falta de leito hospitalar para interná-lo. Contou, ainda, que enviou vários e-mails para o hospital solicitando urgência na internação do rapaz, porém, só foi alcançar vaga na terça-feira (05) dois dias após ter sido internado no PS até ser encaminhamento a Campo Grande.
A Comissão de Saúde depois de ouvir, primeiramente, o médico plantonista, deverá retornar na próxima quarta-feira (20) com a finalidade de ter acesso ao prontuário médico com o registro de entrada até a saída do paciente para Campo Grande.
Segundo o relator Paulo Reis, a meta é avaliar toda documentação, com a inclusão do BO do Corpo de Bombeiros, que prestou atendimento à vítima, como objeto de investigação da Câmara para apontar se houve falhas e negligência médica cometida pelo hospital como relata o jornal.