Presidente do Simprecam aponta defasagem de 50% nos salários

6 de junho de 2013

A perda salarial dos servidores da Prefeitura de Aquidauana, acumulada ao longo de  12 anos, chega a 50%, segundo informou o presidente do Simprecam (Sindicato dos Trabalhadores da Prefeitura de Aquidauana), Ênio Penájo de Góes, na Sessão Ordinária da última terça-feira (04).

Ele, a convite da Câmara Municipal, participou da sessão (Parte Especial) e prestou esclarecimentos aos vereadores acerca da elaboração da nova tabela salarial do executivo, feita em conjunto por uma comissão de funcionários antigos e uma assessoria técnica contratada pela diretoria da entidade.

“A nova tabela está pronta. Os funcionários estavam impacientes  pela demora, que ocorreu porque houve a necessidade de refazê-la em razão da defasagem  dos salários”, informou o presidente.

Segundo Ênio, até a  sexta-feira (07) a nova tabela  salarial será protocolada  na  prefeitura, cujo sindicato aguardará  uma posição do prefeito José Henrique Trindade (PDT), que analisará a reivindicação da diretoria, ou seja, se aceita a proposta ou apresenta uma contraproposta  para depois ser deliberada em assembléia pela classe do funcionalismo.

Ainda segundo o presidente,a negociação da nova tabela independe do índice de 7% encaminhado à Câmara pelo  Executivo para ser deliberado, em plenário, futuramente.

“Nessa nova tabela não está incluído os 7% concedido pelo executivo”, explicou o dirigente sindical, que destacou, pela primeira vez, o interesse dos vereadores para com os servidores municipais e agradeceu, principalmente,  Brites, Dufles, Mauro e Meireles, que sempre os auxiliou, orientou e estiveram  envolvidos em outras reuniões  promovidas pela entidade para discutir a questão salarial.

“Os servidores sempre foram colocados em segundo plano”, alfinetou o presidente ao classificar o salários dos funcionários como “vergonhoso”, porém, reconheceu a abertura dada pelo prefeito “Zé Henrique”, que tem recebido bem a diretoria do sindicato, ligado e, inclusive, cobrado celeridade no encaminhamento do PCCV.

“O prefeito nos pediu para verificar o impacto que representará na folha salarial o índice de 50% de reposição salarial, acumulado desde gestões anteriores, independente dos 7%”, comentou Ênio, que espera,  pelo menos, proposta de parcelamento do executivo  em relação às perdas salariais acumuladas há 12 anos e que passaram por outros prefeitos.