A perda salarial dos servidores da Prefeitura de Aquidauana, acumulada ao longo de 12 anos, chega a 50%, segundo informou o presidente do Simprecam (Sindicato dos Trabalhadores da Prefeitura de Aquidauana), Ênio Penájo de Góes, na Sessão Ordinária da última terça-feira (04).
Ele, a convite da Câmara Municipal, participou da sessão (Parte Especial) e prestou esclarecimentos aos vereadores acerca da elaboração da nova tabela salarial do executivo, feita em conjunto por uma comissão de funcionários antigos e uma assessoria técnica contratada pela diretoria da entidade.
“A nova tabela está pronta. Os funcionários estavam impacientes pela demora, que ocorreu porque houve a necessidade de refazê-la em razão da defasagem dos salários”, informou o presidente.
Segundo Ênio, até a sexta-feira (07) a nova tabela salarial será protocolada na prefeitura, cujo sindicato aguardará uma posição do prefeito José Henrique Trindade (PDT), que analisará a reivindicação da diretoria, ou seja, se aceita a proposta ou apresenta uma contraproposta para depois ser deliberada em assembléia pela classe do funcionalismo.
Ainda segundo o presidente,a negociação da nova tabela independe do índice de 7% encaminhado à Câmara pelo Executivo para ser deliberado, em plenário, futuramente.
“Nessa nova tabela não está incluído os 7% concedido pelo executivo”, explicou o dirigente sindical, que destacou, pela primeira vez, o interesse dos vereadores para com os servidores municipais e agradeceu, principalmente, Brites, Dufles, Mauro e Meireles, que sempre os auxiliou, orientou e estiveram envolvidos em outras reuniões promovidas pela entidade para discutir a questão salarial.
“Os servidores sempre foram colocados em segundo plano”, alfinetou o presidente ao classificar o salários dos funcionários como “vergonhoso”, porém, reconheceu a abertura dada pelo prefeito “Zé Henrique”, que tem recebido bem a diretoria do sindicato, ligado e, inclusive, cobrado celeridade no encaminhamento do PCCV.
“O prefeito nos pediu para verificar o impacto que representará na folha salarial o índice de 50% de reposição salarial, acumulado desde gestões anteriores, independente dos 7%”, comentou Ênio, que espera, pelo menos, proposta de parcelamento do executivo em relação às perdas salariais acumuladas há 12 anos e que passaram por outros prefeitos.