Câmara se reúne com Simasul para arrematar acordo de cumprimento de medidas

07/09/2021 - Por: ASCOM - Visitas: 12808

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O prazo de 90 dias [a contar  do dia 02 de junho de 2021] foi concedido pelo Imasul  (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) à Simasul Siderurgia Ltda , instalada em Aquidauana, com a finalidade de se tomar as medidas mitigadoras de prevenção e combate à poluição causada pelo pó de carvão, fuligem e barulho, que há mais de 15 anos  afeta a saúde e a qualidade de vida dos moradores, residentes no entorno da indústria.

De acordo com a notificação feita pelo órgão ambiental, a siderurgia ainda terá pela frente mais 51 dias de prazo para se adequar dentro das 12 medidas exigidas pela legislação ambiental para o funcionamento da indústria.

Na manhã dessa sexta-feira (09), no plenário da Casa de Leis, os veradores Wezer Lucarelli (PSDB), Anderson Meireles (MDB), Marquinhos Taxista (PDT),Chico Tavares (PT), Everton Romero (DEM), sargento Cruz (MDB),Valter Neves (PSD)  e Tião Melo (Solidariedade); advogados da Simasul; o presidente  do Sindcarv (Sindicato dos Produtores de Carvão de Mato Grosso do Sul), Sérgio Poline, e os moradores, Roberto Alves Almeida (Vila Cidade Nova) e o professor José Ramão Marinho (Vila Eliane), se reuniram para arrematar e ratificar o acordo selado na reunião de quinta-feira (08).

Reunião que contou com a presença do empresário José Afonso Gonçalves – proprietário da Simasul; prefeito Odilon Ribeiro (PSDB), deputado federal Beto Pereira (PSDB), deputados estaduais, Mara Caseiro (PSDB) e Herculano  Borges (SD);  diretor presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) – André Borges e  a promotora Drª Angélica de Andrade Arruda, da Promotoria de Meio Ambiente de Aquidauana.  

O órgão ambiental, em conformidade com  laudo de constatação, acompanhará a execução das 12 medidas pela siderurgia, assim como, a Câmara Municipal e uma comissão de moradores das localidades afetadas pela poluição atuarão, em conjunto, na fiscalização de todo o processo legal.

O não cumprimento das medidas acordadas naquela reunião poderá resultar em eventual suspensão da  licença ambiental por parte do Imasul. Contudo,  repousa nos vereadores, executivo e moradores, otimismo e confiança em relação a solução dos problemas gerados pela poluição causada pelo pó de carvão  e que  tem comprometido a saúde dos moradores daquelas comunidades vizinhas há anos.